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Me Nina

  • Foto do escritor: Mateus Reggiani
    Mateus Reggiani
  • 13 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

A noite que chega, óh menina

Escurece o céu clareado

Clareando o que há de errado

No meu ser desgarrado


Te arruma pra festa, óh menina

Te pinta, te banha, me escuta

Olhos de cigana, recruta

Que sempre vencem a disputa


Te vejo dançando, óh menina

Bebendo, cantando, soluça

Me perco girando, me nina

O rabo de saia, me aguça


O vento lá fora assusta

Eu corro perdido na chuva

Gritando pra ti, óh menina

Gritando pra ti, me escuta


A festa acabou, óh menina

Te despe e me enrola a perna

Me embriago na sua taverna

De noite, de dia, baderna


O samba é pra ti, óh menina

Sambando errado na curva

Nas curvas do corpo, me nina

Derrapo com a mira já turva


Sumindo de vista, menina

Tristeza entristece serena


Eu clamo por ti, óh menina

Menina me nina na chuva

 
 
 

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